quinta-feira, 2 de setembro de 2010

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domingo, 29 de agosto de 2010

E se a nossa verdade for uma ilusão? - Irineu Deliberalli

E se a nossa verdade for uma ilusão? - Irineu Deliberalli

Falar de verdade é um tanto ambíguo, pois cada um tem sua verdade pessoal e ela é relativa ao momento, mas grande parte destas "verdades", que nos fazem desenvolver outros pensamentos e novas "verdades", estão relacionadas a comportamentos ou padrões aprendidos em nossas culturas, clãs sociais, núcleos familiares, ordens religiosas do nosso passado que se fazem presentes no nosso agora, e cada um destes elementos citados constituem o conjunto de nosso patrimônio da Mente Concreta.

Esta nossa Mente Concreta tem sido a causa da grande maioria do sofrimento humano, pois ela é um ser pensante e representa um arquivo importante do nosso desenvolvimento mental, mas ela se engana com a mesma facilidade com que um adulto pode tirar um doce de uma criança de no máximo 2 anos.

A característica principal da Mente Concreta é elaborar conhecimentos a partir daquilo que é observado, princípio que de maneira geral a Ciência tem usado para atingir o nível de conhecimento que é trazido a cada dia à humanidade, e ela é um dos elementos que nos ajuda a ficarmos no nosso aqui e agora da vida material.

Ela é um importante instrumento do desenvolvimento humano e necessária à vida material e ela é usada não só nos laboratórios de pesquisas, mas pelos juristas que fazem as leis, em investigações de vários segmentos entre outros tantos e em cada um de nós seres humanos, o seu desenvolvimento ocorre período de 7 a 11 anos, e de certa forma a partir daí ela comanda a conduta da grande maioria das pessoas que vivem encarnadas no planeta.

Esta fase concreta, irá fazer com que comecemos o processo de libertação social da família, pois até então, nós somos um produto originário do poder pensamente de nossa família e nesta fase começamos um novo caminho de socialização, escolhendo novos parâmetros, através dos colegas e modismos sociais.

Num estágio anterior de desenvolvimento, tínhamos ativada a Mente Abstrata, onde os sonhos, o imaginário e a realidade virtual eram nossas vivências principais, mas normalmente, esta fase infantil não é entendida e nem respeitada pela grande maioria das famílias, que sem saber jogam em cima da fragilidade de uma criança todas as suas dores e machucados emocionais trazidos também de suas infâncias.

Este choque onde a Mente Abstrata da criança e a Mente Concreta do adulto trazem enormes danos à civilização humana e ao seu desenvolvimento e aqui cabe algumas indagações: Como ficam agora os valores emocionais que a família nos passou? E os arquétipos familiares que herdamos? E os apegos de mães e pais que emocionalmente não liberam para vivermos nossas vidas e experiências, como ficam? E os arquivos das Memórias Extras Cerebrais que são os conteúdos de vidas anteriores a estas que estão ativados a partir dos 14 anos justamente para serem corrigidos e adequados à nossa essência divina, que normalmente não é manifestada?

A experiência profissional e minha própria história pessoal me apontam que fica uma mistura entre as duas mentes, pois não aprendemos a diferenciá-las e entendê-las como necessárias à nossa vida e desta maneira não as desenvolvemos de maneiras sadias e equilibradas e estes equívocos que a aprendizagem social nos passa acabam virando as "verdades" cheias de "inverdades" que todos nós acreditamos.

A Mente Abstrata quando está isenta de contaminações, nos leva à percepção de nossa "verdade de alma" que nos é passada pelo nosso Eu Superior, que só pode ser acessada pelo nosso coração e não pela mente/cérebro.

Quando conseguimos atingir esta percepção do coração, que o povo vermelho tanto sabe nos ensinar, estamos então diante de uma nova Mente, e ela nos traz uma "Consciência Baseada no Coração" e esta não é contaminada pelos enganos que foram introjetados nas duas mentes já citadas. Esta grande herança do povo vermelho à nossa civilização, pois ele é a única das raças que tem a "Consciência Baseada no Coração", nos permite escutar do nosso próprio coração as verdades sem os enganos que são tão comuns em todos nós.

Em 2009, durante um dos rituais Sagrados de Ayahuasca que estava dirigindo, no salão, todas as pessoas deitadas fazendo suas viagens e apenas umas poucas velas acesas, para dar ao ambiente a quietude e paz necessárias que o ritual requer, lembro-me de ter olhado para uma das colegas que estava fazendo sua viagem, a Zuíla, e ao vê-la coberta na cabeça com um xale, deu-me a impressão que o rosto dela era um daqueles cachorros Shar Pei que tem o rosto todo enrugado.

Parei e fixei o olhar nela, pois sabia que era ela que estava ali deitada, mas eu via um rosto de Shar Pei. Aí aquela voz que sempre fala conosco quando estamos sob o efeito da erva sagrada, me disse para olhar mais pelo salão, e comecei a olhar cada pessoa e em cada pessoa via alguma coisa que era real, pois eu as estava vendo, mas não era a realidade, pois alguma sombra se projetava e distorcia aquilo que era o real. E aí a voz concluiu: "Preste atenção à sua vida, pois não é tudo o que você vê é da maneira que realmente é. A mente nos engana o tempo todo. Observa mais, antes de dar sua opinião ou crer ou até julgar o que esteja vendo".

Guardei estes ensinamentos, mas naquele momento não os entendi na profundidade de que agora entendo. Precisei passar na minha vida pessoal por alguns enganos, pensando estar vendo a verdade, e as coisas não eram da maneira que eu as via.

Os conteúdos dos nossos arquivos fazem com que vejamos as coisas de maneira que a desejamos e não como são. As contaminações emocionais que recebemos nas duas mentes, por não termos sidos respeitados nesta fase determinante do nosso desenvolvimento que é do zero aos 7 anos, criam determinadas necessidades de corresponder às vontades dos outros, medos de errarmos, autocomiseração, necessidade de sermos aceitos, muitos medos e tantos outros fatores e todos eles acabam de maneira decisiva interferindo e contaminando o nosso entendimento da verdade que em muitas das vezes era apenas uma ilusão e nós não a víamos.

É comum ver em meu consultório pessoas com arraigadas verdades, e crêem de maneira contumaz em seus discursos e suas atitudes, mas, na prática, o universo mostra outra coisa, não permitindo que o caminho seguido se concretize, pois ele está baseado numa falsa verdade, verdade que é do ego e não do coração.

E quando isso acontece, a vida emperra, fica quase que paralisada esperando que venhamos a perceber o engano que nossa falsa verdade nos fez creditar. Se sua vida está parada em algum setor, uma dica: olhe suas verdades sobre aquele fato e pode ter certeza, elas precisam ser mudadas, pois se nossa verdade for uma ilusão, o universo nos dá a sua dica, paralisando-a, para que não caiamos num buraco muito fundo e apenas mudemos de atitude, refazendo o caminho até agora percorrido.

Auto-ajuda: Sentimentos em Ação - Blog Autoconhecimento

Auto-ajuda: Sentimentos em Ação - Blog Autoconhecimento

Seja sincero. Boa parte da vida você aprendeu que devemos dar mais valor à razão do que à emoção. O ideal é saber separar a vida pessoal da profissional. E também sempre lhe disseram que os sentimentos deviam ser controlados e expressados de forma cuidadosa. Assim como eu, você já deve ter sentido uma enorme alegria em um dia qualquer, mas sei lá, é meio chato ficar demonstrando isso no trabalho, especialmente se o ambiente for meio sisudo, concorda? Então, logo por meio dessa introdução você e eu já quase concordamos que o negócio é deixar as emoções e os sentimentos de lado e focar naquilo que realmente interessa, certo?

Errado, muito errado na visão dos autores David R. Caruso e Peter Salovey, ambos da Yale University. Na obra "Liderando com Inteligência Emocional", publicada pela editora M. Books, os professores afirmam que as emoções são fontes de dados e absolutamente necessárias para a tomada de boas decisões. Elas são também fatores determinantes de sucesso na condução da sua carreira.

O livro expõe um esquema emocional fácil de usar e dividido em quatro etapas:

1. Identificando as próprias emoções e as alheias;

2. Utilizando as emoções no dia-a-dia e na solução de problemas;

3. Compreendendo as emoções para descobrir suas causas e formas de melhorar sua atuação no futuro;

4. Administrando as emoções, ou seja, aprender a usar os sentimentos a nosso favor nas mais variadas situações e inclusive a modificá-las de acordo com a ocasião.

O livro traz embasamento científico e vários exercícios. Também está longe de ser confundido com um manual de auto-ajuda. Observe a seguir como aquelas emoções que consideramos negativas, podem ser na verdade benéficas, desde que bem utilizadas.

A ansiedade sempre foi vista como um grande causador de stress e até de doenças. Na verdade, ansiedade em demasia faz muito mal à saúde. Contudo, na dose certa ela nos obriga a buscar novas decisões, analisar outros rumos e nos mantém alertas. O problema maior com a ansiedade é que o seu excesso gera preocupação em demasia e a sensação de que as coisas nunca chegam a um ponto ideal, consumindo grande parte de energia. Porém, a sua falta torna a pessoa totalmente relapsa. A ansiedade é um sentimento que não deve ser relegado a um segundo plano, mas controlado.

A famosa raiva é outro sentimento que queremos evitar a todo custo. Mas você já percebeu que a raiva normalmente surge diante das situações em que a injustiça predomina? A raiva é fundamental para detectarmos ações que não estão certas, ou que ferem os valores de uma boa convivência. Não querer sentir raiva de algo ou de alguém é como ir contra a própria natureza humana. A raiva ajuda a combater uma ameaça percebida e nos dá energia para corrigir uma situação injusta. Agora, sentir raiva e usá-la para uma situação positiva é uma coisa totalmente diferente de tornar-se uma pessoa raivosa que explode por qualquer coisa. Ninguém gosta de trabalhar com pessoas raivosas e descontroladas e nesse caso, é necessária a ajuda de um profissional.

O bom humor e o otimismo, todo mundo sabe, ajudam a enxergar com novos olhos situações que a princípio apresentam-se negativas, a enfrentar diversidades e a superar problemas. Mas esses dois amiguinhos, quando em excesso, nos tornam dispersivos, deixam-nos fora da realidade, utópicos e até mesmo tiram nosso foco em determinadas situações. Não dá para ficar de bom humor quando um projeto está com o cronograma todo atrasado. O bom humor excessivo nos torna desatentos aos detalhes, fazendo-nos imaginar que tudo está bem, quando na verdade não está. Por outro lado, o bom humor e o otimismo são características fundamentais para a carreira de vendas, por exemplo.

Como vimos, podemos ficar o dia inteiro dissecando e conversando sobre os mais variados sentimentos como: medo, confiança, felicidade, tristeza, surpresa, depressão, entre tantos outros. O importante é aprender que todos eles podem ser maléficos ou benéficos de acordo como são utilizados. O segredo, segundo os autores, é "ajustar o seu estilo de pensamento à emoção". É preciso aprender a relacionar os sentimentos às circunstâncias que vivenciamos.

Ignorar os próprios sentimentos e as emoções alheias pode ser a fonte das más decisões, por isso analisar as circunstâncias em que surgem é fundamental. É claro que devemos aliar razão e emoção. A atitude analítica é fundamental na tomada de decisões, mas podemos começar a partir de agora a exterminar de vez o preconceito em relação aos sentimentos no trabalho. As emoções, na verdade, são grandes oportunidades para que se possa extrair o melhor de cada pessoa, aliando o sentimento ao momento e assim aumentar as chances de sucesso e a motivação de uma equipe.

Paulo Araújo é palestrante e escritor. Autor de "Desperte seu Talento – dicas essenciais para a sua carreira" - Editora EKO, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br

Por que aceitamos que alguém nos trate mal?

Por que aceitamos que alguém nos trate mal?

Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.

"precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".


Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.


"Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".


Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.

Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.

Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta: "O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor para enfatizar a nulidade da vítima". Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.

A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos "Me solta!", podemos nos dizer: "Eu te solto!". Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída.


Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!


Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querermos mais nos envolvermos em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.

Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche; "A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo".

Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano.Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
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