sábado, 24 de abril de 2010


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quinta-feira, 22 de abril de 2010


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Raspberries


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Lemon Daisy cupcake


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quarta-feira, 21 de abril de 2010

A grande conquista — VIDA SIMPLES

Erik tinha 20 e poucos anos quando decidiu escalar o monte McKinley, o pico mais alto dos Estados Unidos. Levou meses treinando em colinas mais baixas até enfrentar com seus companheiros alpinistas as rajadas de neve, as gretas profundas em que poderia escorregar, a descida traiçoeira. Ao chegar ao pico, teve uma certeza. Aquela não seria a última montanha que ele desafiaria. E assim foi. Nos anos seguintes, arriscouse a escalar os picos mais altos dos sete continentes, como o Aconcágua, na América do Sul, o Kilimanjaro, na África, o Everest, na Ásia, e o monte Elbro, na Europa. Uma única particularidade o distinguia dos outros valorosos membros da equipe. Erik é cego. Quando fez essas escaladas, ele tinha um ideal: provar que qualquer um pode superar a si mesmo diante de uma dificuldade, mesmo os mais fracos e desprovidos de grandes recursos. Em suas últimas aventuras, Erik Weihenmayer levou com ele outros cegos, e até um surdo, para humildemente demonstrar que essa qualidade não era exclusiva dele. Muitas das lições que Erik e outras pessoas aprenderam, ao enfrentar adversidades, estão aqui. Vale a pena conhecê-las. Enfrentar é preciso É engraçado: as histórias de grandes conquistas, superações extraordinárias e feitos heróicos às vezes nos oprimem, em vez de nos estimular. Isso porque, lá no fundo, desconfiamos que somos incapazes de realizar coisas difíceis. Um bom herói sempre precisa de confiança, coragem e auto-estima, qualidades raras de serem encontradas no mercado hoje em dia. Então, por achar que somos muito mais limitados do que realmente somos, e também por certo comodismo, abdicamos de usar recursos ainda não experimentados para enfrentar cara a cara as difi culdades, os riscos e os obstáculos. Parece ser bem mais fácil jogar a toalha e dar as coisas por perdidas, ou se esquivar delas, como se não existissem. Acontece que as adversidades parecem ter o estranho hábito de sempre nos esperar ali na esquina, especialmente quando fazemos questão de fugir delas. É como diz o caipira, na sua santa sabedoria: “Quanto mais rezo, mais assombração me aparece”. A neurolingüística, que estuda as associações entre a linguagem e o funcionamento cerebral, arrisca uma boa explicação para isso. “Experimente dizer: ‘Eu não quero pensar num limão, nem nos seus gomos cheios de sumo, nem no seu gosto azedinho na minha boca’. Tudo o que você vai pensar é justamente num limão: sua boca vai encher de água como se estivesse diante dele. O cérebro não reconhece o ‘não’, as imagens são muito mais fortes do que a negação”, diz Anderson Andrade, especialista em Programação Neurolingüística (PNL). O mesmo acontece com relação às difi - culdades diárias e ao popular (e insuperável para muitos de nós, na verdade) medo da morte. Quanto mais se quer evitar pensar na “indesejada das gentes”, mais se pensa. “O pensamento gera hábitos, que promovem atitudes, que provocam ações, que determinam acontecimentos”, assevera o especialista. Pode-se dizer que a nossa realidade é resultado dos pensamentos dominantes da nossa mente, assim como nossas ações e reações dependem da nossa maneira de ver o mundo. Forma-se, então, uma cadeia interligada de pensamentoação- acontecimento. É por isso que, quanto mais rezamos, mais assombração aparece: se temos medo dela, ela está presente em nosso pensamento, gerando nossas ações e promovendo acontecimentos relacionados ao nosso temor. Por isso, se temos pavor das adversidades, se não as enfrentamos como algo normal e natural da vida, elas não vão sumir – pelo contrário. Igualzinho ao caso do limão. Para Anderson, o melhor a fazer é sempre imaginar que temos uma vida tranqüila e feliz. Assim, quando os obstáculos realmente aparecerem, podemos ser capazes de olhar para eles com um espírito sereno e encará-los como eventualidades que fazem parte da vida. E a dificuldade, que poderia ser vista como uma montanha íngreme, passa a ser uma colina ultrapassável.No balanco da van Se pararmos para pensar, é possível perceber que os aborrecimentos que enfrentamos na vida, em grande parte, são pequenos ou, no máximo, médios. Os grandes desafi os são excepcionais. Porém é justamente com as difi culdades do dia-a-dia que podemos treinar para quando os obstáculos nos parecem intransponíveis. Em primeiro lugar, temos de lidar exatamente com a nossa percepção do que é uma grande ou pequena dificuldade.A enfermeira Célia conta que, algumas vezes por semana, pegava uma van abarrotada de gente para voltar para casa. “Eu ficava tensa e com os nervos à flor da pele. Para mim, era um enorme desafio. Até que um dia resolvi mudar esse meu estado negativo e tomar consciência do que acontecia ao meu redor e dentro de mim mesma”, recorda Célia, que enfrenta o trânsito louco e o transporte público de São Paulo. “Tudo ficou muito nítido: as cores, as formas, os rostos. Minha irritação se transformou numa enorme compaixão por aquelas pessoas honestas, que se levantam de madrugada para trabalhar. Senti o meu coração do tamanho do Estádio do Morumbi. Minha percepção mudou completamente”, afirma Célia.Depois de algum tempo, ela testemunhou algo inesperado, quando viu sua sacola de plástico arrebentar dentro da van com tudo que tinha acabado de comprar no mercado. Imediatamente, uma moça ofereceu o casaco para que Célia pudesse recolher sua compra, um rapaz se esgueirou entre as poltronas à procura de latas que tinham rolado para debaixo dos bancos, outros passageiros se abaixaram para capturar um saco de batatas – tudo isso em meio aos trancos e sacolejos do veículo em movimento. Segundos antes de descer no seu ponto, ela conseguiu recompor a sacola com todos os produtos. “Descobri uma grande lição: não preciso enfrentar as difi culdades sozinha. Hoje tenho mais abertura para receber ajuda e confi ar nos outros.” E andar de van, que antes parecia uma adversidade insuperável, já não é um aborrecimento tão grande. “Ainda me incomoda, mas só na medida justa. Não sofro mais com isso”, diz ela.As lições que as adversidades ensinam dariam para escrever um livro. Mas esses exemplos já servem para deixar claro o quanto podemos aprender com elas.Tempestades Vamos reconhecer que, de vez em quando, o tempo fecha mesmo. A coisa fica feia. E aqui voltamos um pouquinho para a história de Érik, o alpinista cego que você conheceu no início da matéria. A fim de escrever um livro, ele se uniu ao consultor Paul G. Stoltz, um especialista em, acredite, adversidades. Erik queria contar as lições aprendidas diante dos obstáculos e transformar esse enfrentamento em técnicas para ajudar a todos. E Paul fez essa parte.Um de seus instrumentos de análise atende pela sigla Crad, iniciais das palavras controle, responsabilização, alcance e duração. Trocando em miúdos, ele sugere que, diante de uma dificuldade, a gente se faça a seguinte pergunta: Até que ponto tenho controle sobre essa situação? Em segundo lugar, aconselha a definir sua responsabilidade com relação a ela – quanto mais se sentir responsável, mais estará empenhado na sua solução. Depois, vem a grande pergunta: qual o alcance do que pretendo fazer e como posso administrar, ou solucionar, essa dificuldade? Em último lugar, é bom considerar a duração dessa adversidade. Assim, delimitamos o problema por certo período, justamente para que não se estenda demais.As difi culdades podem funcionar como verdadeiros trampolins. Tanto que vários executivos e funcionários de empresas as convocam para dar o famoso “salto de qualidade”, expressão que já é corrente. Paul gosta de citar um exemplo bem simples: o de uma secretária que sofria com os longos relatórios que tinha de digitar em pouco tempo, pois catava milho nas teclinhas, embora em grande velocidade. Para transpor isso, a secretária decidiu enfrentar outro obstáculo: fazer um curso de digitação em sua exígua hora de almoço. No começo, tudo parecia um sacrifício. Mas, saber que esse desafio seria apenas por pouco tempo, facilitou bastante seu empenho. Ao enfrentar voluntariamente uma dificuldade, e semear por conta própria essa tempestade passageira, a secretária conseguiu solucionar um enorme aborrecimento.Eu sou o máximo Nessa história, porém, tem uma casca de banana no meio do caminho. Sabe o Hércules, aquele fortão da mitologia grega que realizou 12 trabalhos dificílimos encomendados pelas divindades do Olimpo? Pois é, ele morreu, coitadinho, como você e eu vamos morrer algum dia.O heroísmo dele não garantiu sua imortalidade em vida. Considerado o herói dos heróis, Hércules só ganhou a imortalidade depois de morto. Isso tem um signifi cado profundo: a jornada do herói, aquele atendimento ao chamado que nos joga na vida com todos os seus desafios, é bonita e certamente faz parte da nossa existência. Mas não se deve fazer isso esperando reconhecimento, prêmios e aplausos.O herói egóico é insuportável. É como aquele chato que sempre banca o maioral e se arrisca só para mostrar como é corajoso e destemido. Em outras palavras, a gente não precisa ficar por aí arrumando sarna para se coçar. Com o espírito de sempre se colocar à prova por motivos egóicos, as adversidades, com certeza, serão mais freqüentes.Há também o risco de se comprazer no sofrimento. “Um homem é capaz de abandonar tudo na vida. Menos seu sofrimento”, já dizia o mestre armênio Georges Gurdjieff, que conhecia a alma humana como poucos. Parece bizarro ouvir que muitos de nós não largariam o sofrimento por nada nesse mundo. Mas há uma razão especial para isso – e não tem nada a ver com masoquismo. O ego gosta de se apoderar das experiências para se enaltecer.Somos capazes de fazer sacrifícios tremendos para nos sentir mais importantes e provocar a admiração de nossos semelhantes. O enfrentamento das adversidades, muitas vezes, serve apenas para alimentar nossa vaidade e nossa “imagem”. Você talvez nunca tenha pensado que poderia escorregar nessa casca de banana, não é? Então, tomados esses cuidados, podemos aproveitar as indicações de quem enfrenta as adversidades de uma maneira mais tranqüila, por um ideal ou por acreditar que elas simplesmente fazem parte da vida. Perder o medo e relaxar é um ótimo começo.LIVROS As Vantagens da Adversidade, Paul G. Stoltz e Erik Weiheimmayer, Martins Fontes
A grande conquista — VIDA SIMPLES

Sistema Logosófico de Educação - Pedagogia Logosófica - Artigos

MELHORES PAIS, MELHORES FILHOS
Marise Nancy de Alencar
Recentemente, ao coletar dados para uma pesquisa sobre a velha dupla escola/família, deparei-me com respostas muito interessantes. Uma delas diz respeito a como a família é vista pela escola. A resposta que mais apareceu foi que “a família sempre ajuda a escola, pois é uma outra visão do processo do aluno”. Numa outra pergunta sobre o professor, 80% das respostas foram que “o bom professor é aquele que tem uma boa convivência com sua turma e não perde a oportunidade de passar valores”.
Parto em busca de respostas e vão surgindo pistas e comprovações. Em primeiro lugar, a família, quando quer ajudar, ajuda de fato. Todos os professores já tiveram na história de sua profissão um caso parecido com este: “Joãozinho, que não aprendia bem, era desinteressado e, por isso mesmo, ficava sempre para trás, tirava notas não muito animadoras e blá... blá... blá... blá... Aí, a família do Joãozinho é chamada à escola. Descobre-se que aquele grupo familiar vive alguma situação que desencadeia parte do processo de dificuldade do Joãozinho. Algumas conversas, sugestões trocadas, ações realizadas e... voalá, o Joãozinho tem um melhora muito significativa!” Quando a família se dispõe a colaborar, levando para a escola fatos novos e importantes, detalhes são acrescidos à história do aluno. Detalhes que podem fazer toda diferença.
Por que começo este artigo citando estes resultados? Simples. Como educadora, venho percebendo que, ao longo dos últimos 15 anos, muito do sucesso dos estudantes, sejam eles de escolas públicas ou privadas, tem relação direta com a assistência que recebem de suas famílias. Mas algumas perguntas insistem em ecoar em minha mente. O que será mesmo que essas famílias têm feito e que favorecem o desenvolvimento dos filhos?
Outro ponto importante é o papel que os pais desempenham nos valores que ensinam aos seus filhos. Ensinar valores é tarefa de quem já os tem, e é justamente nesse ponto que as coisas começam a ficar mais complicadas. Muitos são os pais que se perguntam: “e como é que se ensinam estas coisas?” Surgem então reflexões sobre o que realmente nós, adultos, temos para oferecer aos nossos filhos e alunos. A essência que cada um de nós possui para dar aos demais faz parte de um acervo muito particular. Quantos de nós conhecemos pessoas que são verdadeiros exemplos de bondade, de lealdade, de honradez? Ao estarmos com essas pessoas, sentimos um bem-estar imenso. Chegamos a querer ficar bem perto, na esperança de agregarmos aquele tesouro interno a nós mesmos.

Tenho comprovado, nas minhas andanças pela escola e pela educação, que não há como dar o que não se tem. É quase matemático. E como é que os pais, os educadores, os responsáveis pela educação da infância e da juventude, poderão ensinar valores, ética, princípios e saberes se, também eles, os possuem de forma escassa ou não têm consciência da sua existência?

Não vejo outra saída: aprender para ensinar. Sair de um estado letárgico, moroso, morno, para um estado de ações efetivas. Ações pautadas em conceitos verdadeiros do que é a vida, do que é um ser humano, do que é uma família, o trabalho, a amizade, o homem, a mulher... Enfim, é preciso oferecer muitas oportunidades para pensar sobre tudo o que existe.

Li, certa vez, numa conferência de González Pecotche, intitulada Princípios éticos de convivência humana, a seguinte afirmativa: “Acontece com frequência que tanto o homem quanto a mu­lher esquecem sua colocação no seio do mundo, da humanida­de, de seu povo ou de sua família; esquecem que a vida encer­ra, que deve encerrar outro significado muito maior do que aque­le enganoso que oferece quando se desenvolve dentro do cor­rente e vulgar. Quando isto se começa a compreender, a vida, pouco a pouco, se transforma, busca outros atrativos e as lu­tas, amargas e difíceis, são suportadas com mais valor, mais ener­gia e mais esperança."

E como é que nós, os adultos, podemos aprender essas coisas? À medida que nos sentimos incomodados com o que nos rodeia, a saída está em buscarmos a mudança. Se não estamos de acordo com a falta de amor, de seriedade, de gratidão, do respeito que tem deixado de circular no mundo, podemos dar início a algo muito grande. A mente de uma criança é campo livre, fértil e forte, em que podemos plantar muitas sementes de bem. Essa contribuição podemos dar: zelar pelo que as crianças ouvem, veem e por aquilo de que elas participam. Muitos pais acham que criança não percebe nem entende as coisas que ocorrem ao seu redor. Uma forma de ajudar é sermos mais exigentes com o que tem sido oferecido pela sociedade, protegendo de fato estes tesouros chamados crianças.

Outra solução é nos acostumarmos a pensar em tudo e, se possível, buscar soluções para as coisas mais próximas de nós. Precisamos nos adestrar em fazer muitas perguntas; só assim a razão e a faculdade de pensar, de fato, podem nos auxiliar. Mas as perguntas que fizermos terão que ser bem elaboradas. Muitas vezes gastamos tempo demais, recursos demais, pensando em macrossoluções. Problemas, a humanidade sempre os teve. O que tem faltado são as soluções. E problemas são resolvidos por partes, aos poucos, como aprendi certa vez com um grande educador.

Um conhecimento que tem me servido demais é o que aponta para um caminho aparentemente óbvio demais: eliminar erros realizando acertos. Que maravilha é poder saber que se eu errei posso consertar, posso me redimir fazendo muitas coisas corretas. Quantos estímulos sinto quando experimento muitos acertos e, se por motivos variados não consigo êxito nos meus propósitos, posso recomeçar, pensando no processo e eliminando as etapas que entorpeceram o caminho.

Melhores pais, melhores filhos: que mágica há por trás disso?

Para que ser melhor pai, melhor mãe, melhor ser humano e educar uma nova geração de forma diferente e ampla? Respondo com uma afirmativa da Logosofia: “Conseguir que as gerações futuras sejam mais felizes que a nossa será o prêmio mais grandioso a que se possa aspirar. Não haverá valor comparável ao cumprimento dessa grande missão, que consiste em preparar para a humanidade futura um mundo melhor”.

Não há como ficarmos parados. É urgente a necessidade de que nós, pais e professores, e de todos aqueles que sentem como também sua a missão de educar, busquemos a capacitação e o aprendizado para podermos ajudar a infância e a juventude. Quem sabe eles, em melhores condições, possam fazer deste mundo um lugar mais feliz?

Melhores pais, melhores filhos: este é um dos objetivos do Curso para Pais que o Colégio Logosófico tem oferecido à comunidade. O curso é gratuito e é realizado uma vez por mês, no próprio Colégio. Inscrições pelo site www.colegiologosofico.com.br ou pelo telefone (31) 3273-1717.

Sistema Logosófico de Educação - Pedagogia Logosófica - Artigos

A dificuldade de expor o pensamento - Artigos | Logosofia

A dificuldade de expor o pensamentoPor Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)
Toda pessoa que carece de rapidez mental e não pode, além disso, expor seus pensamentos com clareza, dificilmente avança no caminho da vida, desta vida em que tão necessário é manter ágil o entendimento nas inúmeras circunstâncias que amiúde devem ser enfrentadas. Se se trata da vida dos negócios, bem sabemos quão indispensável é uma mente desperta e uma palavra fácil para encarar as mil situações que não admitem lentidão nem no pensamento, nem na palavra, nem na ação.
O mesmo acontece em todas as outras ordens da vida: um candidato, por exemplo, que vai em busca de um emprego, tem, se não sabe expor seu pensamento com clareza e rapidez, uns noventa e nove por cento de probabilidades a menos, se comparado a quem sabe fazê-lo melhor; nas tarefas de governo e, enfim, onde quer que o homem ou a mulher devam desempenhar funções de alguma importância, é igualmente imprescindível possuir essa facilidade na exposição do pensamento.
De que ou de onde provém tal deficiência ou anormalidade? Vejamos: é costume generalizado dos pais cortar a atitude espontânea dos filhos quando estes, seja na alegria, seja na dor, querem expor o que pensam ou sentem. Em geral se faz a criança calar imperativamente, admoestando-a, ou não admitindo que ela diga o que de antemão já se sabe que vai dizer; pior ainda se é para desculpar-se de alguma falta cometida. Isso cria um complexo de inferioridade, quer dizer, apodera-se da alma infantil uma espécie de timidez e temor à medida que tais passagens se repetem, e os pensamentos e palavras vão ficando entrecortados, como se as peças da razão se fossem travando umas com as outras.
Na juventude, ainda que de forma um tanto atenuada, acontecem análogas situações, que os mais ousados conseguem impedir, mas não os que foram oprimidos na infância por essa contrariedade.
É tal o hábito que esta deficiência impõe ao ser, que em muitos casos, já homem, fala como se não precisasse completar suas frases, na crença, sem dúvida, de que quem o escuta captou de antemão o que ele queria expressar. Procura fazer com que os demais entendam por antecipação o pensamento que resiste a ser pronunciado. Daí os tantos mal-entendidos com seus semelhantes, tantas contradições, sem que na maior parte das vezes ele possa explicar para si mesmo a que obedecem.
Buscar a forma de eliminar do ser humano essa anomalia psicológica, reeducando seu caráter até alcançar uma total emancipação da timidez que o oprime, é aplainar o caminho a todos os que sofrem as conseqüências de causas que, alheias ao bom sentir do coração, foram sendo repetidas de geração em geração, sem que se conseguisse descobrir em que consistia esse mal que tantos desassossegos e desditas sempre causou ao indivíduo.Trecho extraído de artigo da Coletânea da Revista Logosofia Tomo 1 p. 241 a 243
A dificuldade de expor o pensamento - Artigos Logosofia

Alinhar os Chakras - Teste Interativo

Alinhar os Chakras - Teste Interativo

Você já brigou com Deus? - Maria Silvia Orlovas

Como alguns de vocês sabem, minha mãe faleceu há algumas semanas e, justamente por conta disso, estava recolhida pensando em muitas coisas. Aproveito para mais uma vez agradecer a demonstração de carinho que recebi de muitos de vocês. Obrigada. E foi nesse momento que me deparei com esta pergunta na minha caixa de e-mails.Uma amiga querida, que hoje está morando na Austrália, escreveu contando que estava de mal com Deus. Alguns fatos da história já sabia porque conheço Marília há pelo menos dez anos, quando ela veio se consultar comigo. Na época, tinha acabado de se separar e queria se abrir para um novo amor. Depois de um tempo, conheceu um estrangeiro e foi morar com ele no exterior, levou o filho pequeno e começou vida nova. Nos anos seguintes, conversamos várias vezes. Soube que ela tentava engravidar, que o marido não era uma pessoa muito estável profissionalmente o que trazia muito estresse para a relação dos dois e, por fim, há uns 6 meses, fiquei sabendo que eles estavam mais uma vez estremecidos e pensando em se separar. Assim, Marília muitas vezes comentou comigo que se sentia triste, sem muita esperança no casamento, mas como era guerreira, sempre afirmou que não desistiria.Dona de uma enorme força interior, muitas vezes ela afirmou que com a graça de Deus superaria todos os obstáculos e nesses e-mails cheios de emoção ela me mandava junto lindas mensagens, orações musicadas, power points maravilhosos. Claro, que aqui do meu lado, compreendia que ela estava se armando de fé, e com aqueles e-mails desejava receber palavras de apoio dos amigos. O que era bastante normal. Mas, por outro lado, eu também sabia que não adiantava nada ficar tapando o sol com a peneira falando de superação das dificuldades no relacionamento porque quando se trata de relacionamento somente superamos alguma dificuldade se todas as pessoas envolvidas se dedicam juntas a melhorar. Não há como viver bem se um se transforma, se modifica, investe no casamento e o outro fica parado, acomodado no seu jeito de ser. Resumindo, as coisas se modificam quando cada um faz suas concessões, quando cada um se compromete com a mudança. Se apenas uma das partes quer mudar, não há sucesso.Mas confidencio a você, amigo leitor, que já briguei com Deus algumas vezes. Isso sempre aconteceu quando as coisas aconteciam contrariando a minha vontade ou expectativas. Briguei com Deus quando Ele me decepcionou nos resultados de investidas profundas da minha fé. Não foi fácil lidar com a decepção de coisas que desejei, investi, melhorei. Porque se decepcionar com Deus não é algo trivial. Normalmente, quando brigamos com Deus o fazemos porque colocamos nas mãos Dele coisas que achamos que podíamos confiar. Mas será que podemos entregar relacionamentos afetivos a Deus? Será que compete a Ele resolver mudanças de atitudes das pessoas? Será que Deus pode mudar o outro para que a gente se dê melhor com nosso marido, esposa ou filho? Será que Deus pode resolver essas coisas?Sinceramente, acho que não. E perceba, amigo leitor, que trabalho com consciência espiritual, ensino as pessoas a cantarem mantras, fazerem orações, enfim, conectarem-se com o divino. Mas ainda não encontrei uma forma fácil e objetiva de mudar as pessoas sem que elas participem. Podemos, sim, perdoar, enviar vibrações amorosas, vibrar pelo bem de nossa família e, com certeza, tudo isso ajuda o ambiente ficar mais leve e as pessoas mais felizes. Mas, algumas situações não podemos evitar. Não podemos, por exemplo, ludibriar a morte, ou a doença na família, nem mesmo um desemprego. Porém, quando enfrentamos uma situação como essa, se de fato temos uma conexão profunda, nossa fé não é abalada e encontramos forças para superação.Brigar com Deus não funciona. Ele, o Todo Poderoso, continua sendo o princípio de tudo e nós continuamos sendo quem somos, tristes, abalados pelas circunstâncias, ou confiantes apesar dos tropeços do caminho.Assim, amigo, se você se decepcionou com pessoas, relacionamentos ou resultados, levante as forças e tente observar o que está errado com você, e se não tiver nada errado siga em frente porque a vida sempre continua e momentos melhores virão para todos nós.
Você já brigou com Deus? - Maria Silvia Orlovas

Receita para domingo a noite


Porque?
Só porque domingo a noite na cozinha, ninguém merece!


Simples, rápido e lindo em: receitas salgado veggie
"As receitas que saem da cozinha de casa estão ficando cada vez mais simples – e mais charmosas. A fase na qual a vida se encontra não é das mais favoráveis às panelas e por isso o pouco tempo que resta para minhas paixões culinárias deve ser muito bem aproveitado. Nada de ingredientes e procedimentos desnecessários, nada de complicações. Hoje, só preciso do bom, do lindo e do rápido. A lei do mínimo esforço aplicada à cozinha, mara maximizar o proveito.

Tarte de tomates com queijo- massa folhada pronta- 1 tomate- fatias de queijo de cabra firme- folhas de sálvia- azeite- sal e pimenta- ovo batidinho para pincelar
Abra a massa folhada.
Corte um pedaço no tamanho desejado (meça a largura do tomate mais cerca de 3cm e o comprimento de um palmo e meio).
Corte tiras de cerca de 1cm e grude com o ovo batido nas bordas da massa. Fure o fundo da massa com um garfo.
Disponha sobre a massa as fatias de tomate intercaladas com as fatias de queijo e folhas de sálvia. Salpique com sal e pimenta, regue com um fio de azeite, pincele levemente o ovo nas bordas e leve ao forno, preaquecido no médio, para assar até as bordas dourarem e o queijo derreter. Serve 2."


m i x i r i c a . c o m . b r dicas, receitas e notícias sobre o delicioso mundo da comida

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